CÂNCER COLORRETAL E PÓLIPOS COLORRETAIS

Quase todos os tipos de câncer do intestino grosso e do reto (colorretais) são adenocarcinomas, que se originam a partir do revestimento do intestino grosso (cólon) e do reto. O câncer colorretal geralmente tem início na forma de uma massa com formato de botão na superfície do revestimento intestinal ou retal, chamada pólipo. À medida que o câncer se desenvolve, ele avança sobre a parede intestinal ou retal. Os gânglios linfáticos mais próximos podem também ser invadidos. Uma vez que o sangue da parede intestinal e de grande parte do reto é transportado para o fígado, o câncer colorretal geralmente se dissemina (por metástase) para o fígado após ter se disseminado aos gânglios linfáticos próximos.

Os indivíduos com um histórico familiar de câncer colorretal apresentam maior risco de desenvolver este tipo de câncer. Um histórico familiar de pólipos intestinais adenomatosos também aumenta o risco de desenvolver câncer colorretal. Pessoas com colite ulcerativa ou doença de Crohn do cólon também têm maior risco. Este risco está relacionado à idade da pessoa quando a doença se desenvolveu, o total do intestino ou do reto afetado e do tempo que a pessoa tem a doença.

Fonte: https://www.femama.org.br/site/br/noticia/6-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-o-cancer-colorretal

O câncer colorretal desenvolve-se lentamente e permanece assintomático por muito tempo. Os sintomas dependem do tipo de câncer, bem como da sua localização e extensão. Fadiga e fraqueza resultantes de uma hemorragia oculta (hemorragia invisível a olho nu) podem ser os únicos sintomas. Um tumor no cólon esquerdo (descendente) pode causar obstrução em sua fase inicial, já que o cólon esquerdo tem um diâmetro menor e as fezes passam por ele em estado semissólido. A pessoa pode ser levada ao médico devido à sensação de cólicas, dores abdominais intensas e constipação. Um tumor no cólon direito (ascendente) só causa obstrução em uma fase mais avançada do câncer, visto que o cólon ascendente tem um diâmetro maior e o conteúdo que corre através dele é líquido. Portanto, quando o tumor é finalmente descoberto, ele pode ser maior que o tumor no cólon esquerdo.

Fonte: https://drexamina.com.br/noticias/sangue-nas-fezes/

  • Síndrome de Lynch (carcinoma colorretal hereditário não polipoide – HNPCC):

A síndrome de Lynch é originada por uma mutação genética hereditária que causa câncer colorretal em 70% a 80% das pessoas com esse tipo de mutação. Pessoas com a síndrome de Lynch costumam apresentar câncer colorretal antes dos 50 anos de idade. Elas também têm um risco maior de apresentar outros tipos de câncer, sobretudo câncer do endométrio e de ovário, além de câncer de estômago e câncer do intestino delgado, de via biliar, de rim e de ureter.

Seja no câncer colorretal advindo de pólipos, seja na síndrome de Lynch, o diagnóstico é feito com a colonoscopia, que permite uma biópsia direta da lesão e, caso confirmado o diagnóstico de câncer colorretal, o paciente deverá ser estadiado com tomografia de tórax e abdome. No caso da síndrome de Lynch, exames genéticos podem ser realizados.

https://sbco.org.br/mitos-e-verdades-do-cancer-colorretal/

Alguns exames como a pesquisa de sangue oculto nas fezes ou a retossigmoidoscopia podem ser realizados no lugar da colonoscopia, em alguns pacientes selecionados, entretanto, esses exames não são a melhor opção.

O tratamento se baseia na remoção cirúrgica do tumor, porém, dependendo da localização, pode ser necessário radioterapia e quimioterapia prévios. No caso de impossibilidade de retirada do tumor, radioterapia e quimioterapia podem ser realizados para diminuição do mesmo e posterior tentativa de cirurgia.

Fonte: Manual MSD com adaptações de Dr. Renato Hideki.

Importante: todo o texto tem caráter meramente educativo, não sendo utilizado para diagnóstico, prognóstico ou tratamento.

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