Dificuldade para evacuar? Saiba tudo sobre a Constipação Intestinal
A constipação intestinal, também conhecida como prisão de ventre, é um problema digestivo comum que afeta pessoas de...
A hérnia inguinal é uma protuberância que surge na região da virilha, mais frequente em homens, que geralmente se deve a uma parte do intestino que sai através de um ponto fraco dos músculos abdominais. Existem 2 tipos principais de hérnia inguinal:
De forma geral, as hérnias inguinais provocam uma protuberância indolor na virilha ou no escroto. A protuberância pode aumentar de tamanho quando o indivíduo se levanta e diminuir quando se deita, devido ao fato de o intestino se mover para trás e para frente por efeito da gravidade. Às vezes, uma parte do intestino pode ficar presa no orifício da hérnia (encarceramento). Se o intestino ficar preso, o fornecimento de sangue pode ser cortado (estrangulamento). Em poucas horas, pode-se verificar a morte do intestino estrangulado (gangrena), sendo necessária a procura de atendimento médico tão logo a hérnia comece a doer ou não voltar para dentro da barriga.
O diagnóstico de hérnia inguinal é através de exame físico. Quando a pessoa está em pé, o médico avalia a virilha e solicita que a pessoa tussa. O ato de tossir aumenta a pressão na cavidade abdominal. Se a pessoa apresentar uma hérnia inguinal, o ato de tossir fará com que ocorra a protrusão da hérnia, tornando fácil para o médico detectá-la. O mesmo exame deve ser feito com o paciente deitado. Às vezes, na dúvida do diagnóstico, exames como a ultrassonografia e a tomografia podem ser realizados.
O tratamento das hérnias inguinais é sempre cirúrgico, sendo a técnica com tela (Liechtenstein) uma das mais utilizadas atualmente. Em pacientes que têm hérnia inguinal que não causa sintomas, não precisa ser feita cirurgia, a menos que se desenvolvam sintomas. A cirurgia pode ser feita quando for conveniente para a pessoa. No caso de hérnias estranguladas e encarceradas, é necessária uma cirurgia de emergência em que se remove o intestino do canal inguinal.
Fonte: Manual MSD com adaptações de Dr. Renato Hideki.
Importante: todo o texto tem caráter meramente educativo, não sendo utilizado para diagnóstico, prognóstico ou tratamento.