Dificuldade para evacuar? Saiba tudo sobre a Constipação Intestinal
A constipação intestinal, também conhecida como prisão de ventre, é um problema digestivo comum que afeta pessoas de...
A coledocolitíase se refere à presença de cálculos biliares no ducto colédoco, também conhecido como ducto biliar comum. A coledocolitíase pode ser classificada em primária (mais rara), quando o cálculo se forma no próprio colédoco, ou secundária (mais comum), quando o cálculo se formou na vesícula biliar e migrou para o ducto colédoco.
Nos casos mais comuns, em que as pedras conseguem sair da vesícula biliar e migrar para o ducto colédoco, na maioria das vezes acabam chegando no intestino sem maiores complicações, porém, ocasionalmente, podem gerar dor abdominal, principalmente após a ingestão de alimentos gordurosos.
Entretanto, em algumas situações, o cálculo não consegue sair do ducto colédoco, gerando obstruções parciais, cujo principal sintoma é a dor abdominal crônica. Caso haja obstrução total do ducto colédoco, problemas como a colangite (infecção bacteriana do colédoco) ou a pancreatite (inflamação do pâncreas) podem ocorrer. Nesses dois últimos casos o tratamento é de emergência, devendo o paciente comparecer imediatamente em um serviço de emergência.
O diagnóstico inicial é feito pelo exame físico, onde o paciente geralmente apresenta a icterícia (coloração amarela da parte branca do olho e na pele). A icterícia pode ser causa de outras doenças também. Para nos ajudar neste diagnóstico, devemos realizar exames laboratoriais, que normalmente nos mostram elevação de algumas substâncias no sangue.
Para selarmos o diagnóstico, podemos utilizar o exame de ultrassonografia de abdome, que costuma cursar com dilatação do colédoco. Sendo diagnosticada a coledocolitíase, o médico deverá explicar ao paciente todos os procedimentos necessários para realizar o tratamento, que geralmente envolve o exame de CPRE para a retirada das pedras, seguida da retirada da vesícula (colecistectomia). Outros exames como a colangiorressonância magnética podem ser utilizados caso a ultrassonografia ainda deixe dúvidas.
Fonte: Manual MSD com adaptações de Dr. Renato Hideki.
Importante: todo o texto tem caráter meramente educativo, não sendo utilizado para diagnóstico, prognóstico ou tratamento.