COLEDOCOLITÍASE

A coledocolitíase se refere à presença de cálculos biliares no ducto colédoco, também conhecido como ducto biliar comum. A coledocolitíase pode ser classificada em primária (mais rara), quando o cálculo se forma no próprio colédoco, ou secundária (mais comum), quando o cálculo se formou na vesícula biliar e migrou para o ducto colédoco.

coledocolitiase

Coledocolitiase Fonte: https://vitallogy.com/feed/Coledocolitiase%3A+o+que+e+e+como+tratar%3F/1677

Nos casos mais comuns, em que as pedras conseguem sair da vesícula biliar e migrar para o ducto colédoco, na maioria das vezes acabam chegando no intestino sem maiores complicações, porém, ocasionalmente, podem gerar dor abdominal, principalmente após a ingestão de alimentos gordurosos. 

Entretanto, em algumas situações, o cálculo não consegue sair do ducto colédoco, gerando obstruções parciais, cujo principal sintoma é a dor abdominal crônica. Caso haja obstrução total do ducto colédoco, problemas como a colangite (infecção bacteriana do colédoco) ou a pancreatite (inflamação do pâncreas) podem ocorrer. Nesses dois últimos casos o tratamento é de emergência, devendo o paciente comparecer imediatamente em um serviço de emergência.

O diagnóstico inicial é feito pelo exame físico, onde o paciente geralmente apresenta a icterícia (coloração amarela da parte branca do olho e na pele). A icterícia pode ser causa de outras doenças também. Para nos ajudar neste diagnóstico, devemos realizar exames laboratoriais, que normalmente nos mostram elevação de algumas substâncias no sangue. 

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Icterícia http://clinicacadi.com.br/ictericia-sintomas-tratamentos-e-causas/

Para selarmos o diagnóstico, podemos utilizar o exame de ultrassonografia de abdome, que costuma cursar com dilatação do colédoco. Sendo diagnosticada a coledocolitíase, o médico deverá explicar ao paciente todos os procedimentos necessários para realizar o tratamento, que geralmente envolve o exame de CPRE para a retirada das pedras, seguida da retirada da vesícula (colecistectomia). Outros exames como a colangiorressonância magnética podem ser utilizados caso a ultrassonografia ainda deixe dúvidas.

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Coledocotilíase Fonte: https://cronosendoscopia.com.br/conheca-cpre/

Fonte: Manual MSD com adaptações de Dr. Renato Hideki.

Importante: todo o texto tem caráter meramente educativo, não sendo utilizado para diagnóstico, prognóstico ou tratamento.

 

 

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