CÂNCER DO FÍGADO

O principal câncer no fígado são as metástases, geralmente de um câncer primário com localização no estômago ou no intestino grosso, cujo tratamento inicial envolve a abordagem cirúrgica e oncológica desses tumores. Porém, vamos falar aqui do carcinoma hepatocelular (CHC), que é o principal câncer do fígado originário do próprio fígado.

O CHC é geralmente uma complicação da cirrose, mas outros agentes também podem levar à essa doença: vírus das hepatites B e C, cirrose alcoólica, hemocromatose e consumo de alimentos com toxinas de fungos.

câncer do fígado

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Dor abdominal, perda de peso, massa abdominal e inexplicável deterioração clínica em paciente com cirrose até então estável são as apresentações clínicas mais comuns. Pode ocorrer febre.

Ocasionalmente o sangramento tumoral pode causar ascite hemorrágica (sangue dentro da barriga), choque (queda da pressão e da do batimento cardíaco com dificuldade respiratória) ou peritonite (inflamação abdominal), podendo ser essas as primeiras manifestações do carcinoma hepatocelular. 

Complicações metabólicas sistêmicas podem ocorrer ocasionalmente, incluindo hipoglicemia, aumento do número das células do sangue, elevação do cálcio no sangue e aumento de colesterol e triglicerídeos.

O diagnóstico é feito com a dosagem de alfafetoproteína no sangue e com exame de imagem, como a tomografia ou ressonância. A biópsia pode ser feita, mas não costuma ser necessária. O tratamento pode ser desde a retirada cirúrgica do tumor até o transplante de fígado.

Fonte: Manual MSD com adaptações de Dr. Renato Hideki.

Importante: todo o texto tem caráter meramente educativo, não sendo utilizado para diagnóstico, prognóstico ou tratamento.

 

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